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Comediante. Sou comediante e vivo todos os dias essa comédia que é a vida. Se a tua não está engraçada é porque não estás olhando pelo prisma certo. No fim das contas, por mais que tenhas responsabilidade, honra e valores, tudo vai ser resumir numa única sentença: "Se phodeu. Virou banquete de vermes." Não gostou? Te phode! Não pedi para gostar! ;)

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Maravilhas do Zetron

Que tipo de pessoa é tão estúpida a ponto de ser premiada com o direito de viver saudavelmente e escolhe todos os dias ingerir arsênio em 25 “cápsulas” diárias? Eu, André Scheid, fumante.
Sou fumante a alguns anos dos clássicos Marlboros vermelhos. Deliciosos cigarrinhos que sempre que você termina um tem logo vontade de acender outro. É um hábito gostoso, que anestesia toda a solidão que eventualmente (?) sinto. Acompanhado de um café e um bom papo torna um simples momento único no seu dia. O problema é que mata. E geralmente de maneira dolorosa, de doenças que o “infeliz” demora e sofre pra morrer. Então, porque as pessoas fumam? Sei lá, mas eu fumo e estou preocupado com minha saúde.
Tentei várias vezes parar de fumar, todas não tiveram sucesso. A alteração de humor acabava “fodendo” a frustrada tentativa. Acabei relatando isso ao meu psiquiatra, um cara “velhinho”, muito “gente fina” e que sabe das coisas. Aí ele me veio com o milagre: ZETRON! Um remédio capaz de tirar a vontade de fumar, a ansiedade, o mau humor, a reclamação dos não fumantes e a alegria do cara do posto que compro cigarro. Ou seja, uma maravilha!!! Demorei para acreditar que era tão simples! Fiquei radiante, emocionado, feliz! Na mesma tarde voltei a correr, fiz planos para aumentar o número das minhas atividades físicas (sexo não conta nesse momento). Ou seja, minha vida mudou naquela tarde! Pra pior...Acontece que fiz parte da pequena estatística de pessoas que não param de fumar com o tal remédio... E de uma forma “inusitada”, como já diria meu amigo Xandy, acostumando com o gosto ruim do cigarro! Isso mesmo! Os maravilhosos “marlborinhos” passaram a ter um gosto horrível pra mim. Semelhante ao primeiro cigarro que coloquei na boca em minha vida, um Free! Aquele da propaganda de TV que dizia “questão de bom senso” ( enfia esse “bom senso” no c...) Agora fumar pra mim passou a ser algo que “sofro” com o gosto “podre” do cigarro. Mas não paro. Consegui diminuir o número de “cápsulas de arsênio” para “apenas” 15 diárias. Mas firme e “forte” me mantenho fumando. Acho que estou tentando um longo e doloroso suicídio que com certeza terá êxito.