Quem sou eu

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Comediante. Sou comediante e vivo todos os dias essa comédia que é a vida. Se a tua não está engraçada é porque não estás olhando pelo prisma certo. No fim das contas, por mais que tenhas responsabilidade, honra e valores, tudo vai ser resumir numa única sentença: "Se phodeu. Virou banquete de vermes." Não gostou? Te phode! Não pedi para gostar! ;)

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Desculpa

Desculpa se te amo
Se te olho e em ti vejo o que não vês
Se não sinto arestas nos nossos velhos abraços
Se de ti conheço perfeitamente todos os traços

Desculpa se te amo a tal ponto
De me confundir entre ternura e ódio
De me perder nas estradas da tua solidão
E de sempre perdoar o que não tem perdão

Desculpa
Por não poder ser o que precisas
Por te deixar livre ainda que peças socorro
Tuas batalhas não podem ser guerras minhas
Mas tenhas a certeza que contigo sofro

Desculpa por minha fraqueza ser um coração aberto
E mesmo sabendo que a distancia entre nós é definitiva
Ainda te incluo comigo, sozinho, em todos os meus planos.

Desculpa, sei que me engano,
Mas te amo
E ainda que duvides nos teus solitários pensamentos
Meu amor deseja a tua liberdade
Ainda que isso custe a minha própria felicidade.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

“Todo tiene su final”

“Todo tiene su final,nada dura para siempre, tenemos que recordar que no existe eternidad”. Na voz de Hector Lavoe esse clássico me inspirou hoje. Nada dura para sempre, isso é fato. Na atual fase que estou vivendo chega o momento decisivo de acabar com um velho e cômodo ciclo. Minha vida na noite chegou ao fim. Começa agora, lentamente, todos os preparativos para uma sucessão. Vou deixar “meu filho” para meus irmãos, não de sangue, mas de alma, e seguir um novo caminho. Com todo o final acontece um novo começo. E essa é a exata hora de isso acontecer.

Fiquei anos na noite, aproveitei o “glamour”, toquei muito, conheci muita gente, me apaixonei, decepcionei, descobri a justiça do trabalho, enfim, aconteceu de tudo nesses anos de “rock n’ roll”. Sim, aposto que tive uma vida muito parecida com a de qualquer outro roqueiro. Acordava tarde, ia trabalhar quando queria, tive muitas relações, gastei muitos encordoamentos de guitarra e me diverti muito. Conheci pessoas falsas... Mas também conheci pessoas verdadeiras, e essas valem muito mais que as outras. Bebi. Bebi demais. Fumei, fiz papelão, fiquei doente, me curei. A noite foi uma escola livre com regras rígidas e preço alto. Mas sem qualquer arrependimento. Agora chegou a hora, sozinho, de encarar o dia. Tudo tem o seu fim. Sei que estou sendo repetitivo, mas é a mais pura verdade. Como um amigo meu certa vez me disse, “é como uma camiseta velha que você sempre gostou de usar e de uma hora para outra ela não te serve mais.” É chegada a hora de uma “dolorosa” mudança.

A incerteza de sair comodismo tem me mantido excitado. Como será a vida agora? Como será não ser mais um rosto da noite? Como será começar tudo do zero em outro lugar? Não sei. Não sei se vou me adaptar ao novo lugar que vou morar. Não sei como será a saudade do Brasil. Na verdade tenho alguns meses para por a casa em ordem e incorporar melhor a idéia. Mas a decisão está tomada. Os preparativos estão sendo feitos. Chegou a hora de crescer.

E bem da verdade, estou gostando desse papo de crescer. Quando partir, lá no segundo semestre, só vou deixar lembranças boas para trás. Lembranças de uma adolescência prolongada. Quando chegar a hora, conforme o plano, não vou deixar nenhuma pendência, nenhum coração partido na plataforma de embarque. Vou com tudo resolvido e muito bem vivido por aqui. Será mais uma etapa que no futuro vou olhar para trás com saudade, mas com um sentimento de tudo ter sido vivido ao extremo. Como estou sendo repetitivo, vou dizer de novo, é um ciclo encerrado. Não sei se vou me adaptar bem nos EUA, não sei se vou ficar por lá. As apostas da minha irmã (que mora lá há anos) e da minha família são positivas, mas não sei. Vou me entregar para o desconhecido e ver o que acontece. Talvez eu volte, talvez não.

É meus amigos, poucos amigos, está na hora de mostrar a cara sem mascara. Está na hora de correr atrás de alguns novos sonhos. E estou indo, sem saber aonde vai dar. Será uma boa experiência de autoconhecimento, que é uma coisa que tenho me focado muito ultimamente. Se eu não fizer isso agora não farei mais e, com toda a certeza, a vida é demais para passar em branco. Ah, estava quase esquecendo, antes de ir, como não poderia deixar de ser, vamos “tomar todas” no iL Brasco. Para variar um pouco. “Todo tiene su final”, salve Hector! Mas sempre há um recomeço.

domingo, 4 de abril de 2010

FIERCE

Só fazendo um pequeno comercial. Estou com uma nova banda (FIERCE), ao lado da minha grande amiga Debora Spengler, e aos poucos, com poucas pretenções, estamos lançando esse trabalho. O disco está sendo terminado, mas no nosso myspace ( www.myspace.com/fiercebrasil ) já têm algumas faixas que podem ser conferidas. Particularmente gosto da faixa EU VEJO SÓ VOCÊ, que representa uma nova fase que chegou na minha vida. Tá valendo todos os tipos de críticas, sugestões e por aí vai.
Valeu?!
Grande abraço e beijos a todos,
André

sexta-feira, 2 de abril de 2010

M.I.

Seguindo o rumo do meu passo
Segui teu passo
Se dessa vez por ti passo,
Dessa vez não te deixarei passar

Nunca esqueci o fogo dos teus cabelos...