Quem sou eu

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Comediante. Sou comediante e vivo todos os dias essa comédia que é a vida. Se a tua não está engraçada é porque não estás olhando pelo prisma certo. No fim das contas, por mais que tenhas responsabilidade, honra e valores, tudo vai ser resumir numa única sentença: "Se phodeu. Virou banquete de vermes." Não gostou? Te phode! Não pedi para gostar! ;)

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Tu mudaste

Depois de tanto refletir. Depois de tanto poupar palavras duras. Depois de tanto tolerar. Depois de tanto escutar. Depois, e tão somente depois, de parar de ser um perfeito imbecil, tu mudaste. Descobri que a “nova” pessoa que sou ama demais e se deixa ser amado pela “velha” pessoa que és.   

Morrer de Tristeza

Tão trágico quanto o lado escuro da lua. Infértil tal qual terras do deserto. Quem sabe talvez diga ao certo... A tristeza não me embala, mas deixa o que foi alegria em qualquer canto da antiga sala.  

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Se

Termo condicional tardio enraizado em meus pensamentos, assim surge:

E se luz não se refletisse no teu sorriso?
E se a tua voz não fosse única aos meus ouvidos?
E se a lua, debochada conselheira dos amantes, não fosse tão tua ao ouvir meus lamentos?
E se meu envenenado coração ainda não estiver um deserto seco?

Talvez um sentenciado não?
Talvez um tímido e engasgado sim?
Talvez tuas roupas pelo chão?
Talvez fosse simples assim?

Quem sabe seja a situação?
Quem sabe seja o destino?
Quem sabe, às vezes, sabe não?
Quem sabe eu saiba ser sozinho?

Mas é o “se”: e se tu quiseres?
E se eu quiser?
E se não possamos?
Como vamos saber?

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Sinal da Despedida

É com estrema crueldade, registro da minha personalidade, que deixo aqui essas palavras registradas. Estando ciente que lerás e o quanto assim isso te importunará pelas próximas trocas de noites que virão no teu tempo terreno. Contudo, antes de iniciar, devo salientar que tampouco sinto qualquer remorso por saber das tuas angústias que estão por vir.


Sinal da despedida


Faça um exercício. Na verdade, um exercício bem simples. Tente imaginar o quanto é possível doer perder um pedaço do próprio corpo. Ter amputada a perna, o braço, olhos ou orelhas. Consegues imaginar o quanto seria difícil a vida a partir de um fato como esse? Tente imaginar o restante dos dias em uma cadeira de rodas. Tente imaginar todos os dias ter que esperar alguém que te conduza ao atravessar a rua. Se possível, tente imaginar alguém tendo que te dar banho. Alguém tendo que te dar comida na boca. Alguém tendo que repetidamente zelar o teu estado vegetal até que a vida tenha piedade. Se for possível tal exercício, tente imaginar o teu sentimento. Tente imaginar a tua ânsia de vida preza a um corpo que hoje não corresponde mais as tuas expectativas. Aquela sede de levantar, de correr, de abraçar alguém, de enxergar um sorriso, de tocar um rosto e de sentir o amor passar por todos os teus vasos sanguíneos. Aquela vontade tão característica de falar, gritar, fazer piadas e sorrir. E agora? Caso o raciocínio esteja sendo seguido, tente mais uma vez imaginar toda essa energia vital preza, contida e sem fluxo para o mundo. O canal está interrompido. Não há mais como exteriorizar tudo isso que carregas dentro do peito. O corpo não suporta mais. Com todos os sentimentos que ainda existem no interior, não é possível uma única lágrima sequer. Nada. Incomunicável. Consegues imaginar isso? Talvez até consigas. Mas, certamente essa não é a condição que te encontras e após ler isso, alguns minutos depois, tal sensação ruim terá passado e a única preocupação será quando vai haver mais uma bebedeira entre amigos. Afinal de contas, não é a tua condição atual. Ficaste triste talvez, pensando em quantos casos como os citados acima existem no mundo. Mas passou. A “vida” seguiu.
O que nunca te deste conta, é o quanto anestésico é perder algo muito pior que isso tudo que falei.  O quão ruim é poder usufruir das maravilhas de um saudável corpo e o deixar se esgotar por ter tido um pequeno, quase invisível, pedaço amputado. Enquanto tudo se esgota, sendo repetitivo, perdestes a alma. Nada mais triste que ver alguém com a alma amputada pelas imposições cotidianas. Pelos equivocados convívios sociais. Perdestes. Ela se foi.
Finalizo colocando o melhor da minha personalidade. Tevês chance. Poderias ter preservado tua essência frente a uma vaidade tão fútil e tão sem valor com o passar dos anos. Tevês alguém que te esperou. Tevês alguém que deixou tudo por ti. Tevês alguém que queria “te matar” de amor. Que simplesmente teu sorriso se fazia o evento mais importante do universo. E com tudo isso, tenha a certeza que farias toda a diferença na Terra, ao menos para aquela única mísera pessoa que hoje não habitas mais esse planeta. Sinto em te dizer, mas tu terias feito toda a diferença e agora não farás mais. Todo esse vazio, toda essa culpa, vai te consumir. Eu sei. Tu sabes. Todos sabem. E não sinto remorso algum por isso.

sábado, 1 de outubro de 2011

Saudade – “Significado e definição.”

Como é possível colocar em uma única frase tal dimensão, que transborda fronteiras da razão contrariando espaços, e ao mesmo tempo em que se expande, aperta o peito cansado?