Quem sou eu

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Comediante. Sou comediante e vivo todos os dias essa comédia que é a vida. Se a tua não está engraçada é porque não estás olhando pelo prisma certo. No fim das contas, por mais que tenhas responsabilidade, honra e valores, tudo vai ser resumir numa única sentença: "Se phodeu. Virou banquete de vermes." Não gostou? Te phode! Não pedi para gostar! ;)

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Meio cansado das coisas...

Bem, meu primeiro texto do meu primeiro blog não poderia começar diferente: reclamando. Quem me conhece sabe, domingo (dia que estou escrevendo) é sempre o dia que escolho pra reclamar (mais) das coisas que me chateiam. Esse domingo (5/10) aconteceu uma mera coincidência, foi o dia das eleições para prefeito e vereador. E como detesto política não poderia deixar esse assunto passar em branco. Alias, “branco” deveria ter sido meu “infeliz” voto. Teria sido mais sincero comigo mesmo.
Nesse exato momento estou sentado aqui no iL Brasco, em frente ao computador, ouvindo milhões de buzinas e gritos de comemorações dos carros que passam na rótula da Marcílio Dias. Me atrevi a dar uma espiada para ver o que estava acontecendo. Carros com bandeiras, gente pendurada para fora dos carros também com bandeiras, motoristas gritando segurando cervejas, jingles dos candidatos no último volume nos rádios... Nem Dante conseguiria imaginar uma cena dessas na sua época... Deveria ter ficado feliz, afinal de contas, votar é um exercício de cidadania, uma legitimação da democracia do Estado Democrata de Direito do Brasil. Mas não fiquei. Não consegui ter nenhum ânimo com aquela cena. Na verdade não acredito mais nas pessoas envolvidas na política. Não estou querendo ofender ninguém, mas cá entre nós, saí governo entra governo e o que muda são só os penteados e a marca do gel dos candidatos. Ah, não esquecendo, mudam as cores das bandeiras também, mudam os carros dos “candidatos” ao final do mandato deles, mudam as frases ditas nas campanhas, mudam as atenções dadas aos eleitores quando já estão eleitos... Pensando bem, muda muita coisa em quatro anos de governo...
Só o que não muda é a situação do tão sofrido povo, que ainda tem “esperança” (ou fome, porque em época de eleição se come bem) de que alguma coisa mude. Eu não tenho mais essa esperança. Mas ainda quero ser contrariado em minhas atuais perspectivas.
Até lá, vou continuar achando que nesse domingo os “eleitos” estão apenas comemorando os futuros escândalos que vão se meter e as possíveis Mercedes com bancos de couro que poderão comprar ao final de seus mandatos...