Quem sou eu

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Comediante. Sou comediante e vivo todos os dias essa comédia que é a vida. Se a tua não está engraçada é porque não estás olhando pelo prisma certo. No fim das contas, por mais que tenhas responsabilidade, honra e valores, tudo vai ser resumir numa única sentença: "Se phodeu. Virou banquete de vermes." Não gostou? Te phode! Não pedi para gostar! ;)

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Epitáfio


Peço por favor, quando eu morrer, que seja esse o epitáfio:

“Aqui jaz, muito contrariado, André Scheid.”

Viver é tragicamente maravilhoso. Além de ser a única opção garantida.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Olhos de rubi

Preciso reconsiderar o medo ao pensar em ti
Por todas as ondas brancas que existem no teu véu
Que envolvem toda a doçura do teu mel
Sendo comigo, arte de um pensamento cruel

Que brilho envolvente tem teus olhos de rubi
Pedras que armam a coragem para a peleja
Despertar do ódio do lobo, na lua cheia,
Da aranha na caça da presa em sua teia

Se for para findar meu tempo nesse campo santo
Que seja assim, como o faz os muçulmanos
Pois sem as armas não teria nada a dizer Alá

Posso ser como uma milícia hezbollah
Que de falta de coragem não me enfraqueço
Mas como pensar em lutas, se olhando fundo teus olhos, de mim esqueço?

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

O Furto


Não quero nessa hora tão afortunada te falar dos mortos
Que repousam no cômodo ao lado da cama em que hoje dormes,
Quero sim te falar do que roubastes,
Com garras ternas e espelhos encantadores
Esses, que por sua vez, refletem o que hoje não sei mais o que é.

Ontem, dominado por claras trevas, encontrava-se o mudo,
no aconchego de um prisma neutro,
no vazio transbordado,
na solidão de quem se bastava por si só.

Um copo, uma nota, uma ponta ou uma voz desafinada,
Daquele que não se importava mais com nada
Furtado de sua sanidade,
Incorporado por aquele que não o deixa mais ver.

Agora tanto faz,
Não tendo mais o que tinha,
Seu doce abandono, sua suave melancolia,
Suas memórias de frieiras abertas e ardidas.

Hoje te falo da responsabilidade que tens
Que nos amores loucos o mundo já se perdeu bastante
Pense que roubando a solidão de quem hoje amas,
Deverás preencher o mesmo com tua graça!

Ainda que o papel se desfaça,
Escrevestes no fundo da minha alma,
Sem ti nada sou e tampouco serei
De ti nada sei e de mim somente uma certeza:
Que um dia morrerei.

Que assim seja, afogado por seus gracejos.