Quem sou eu

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Comediante. Sou comediante e vivo todos os dias essa comédia que é a vida. Se a tua não está engraçada é porque não estás olhando pelo prisma certo. No fim das contas, por mais que tenhas responsabilidade, honra e valores, tudo vai ser resumir numa única sentença: "Se phodeu. Virou banquete de vermes." Não gostou? Te phode! Não pedi para gostar! ;)

quarta-feira, 25 de março de 2009

Exorcismo

O ritual começa quando as luzes se apagam
Fazendo a escuridão dominar meus olhos
Um suor frio escorre pelo meu rosto
Exposto
Enquanto quadros de um filme se formam.

Rolo em círculos infinitos
Escuto vozes que me atormentam
Fantasmas assombram todo o quarto
Intacto
Como o demônio o deixou.

Uma hóstia percorre minha garganta
Breve calmaria me toma
Uma prece, uma voz, um consolo,
Enquanto novamente me tomo
Por uma dor, agora profunda.

Aqui estou,
E num grito coloco para fora toda a minha vontade
De expulsar o Diabo dessa minha alma tão impura,
Acumulada de pecados como a sua morada
(talvez o próprio Inferno)

O exorcismo o arranca da minha pele e o sinto,
Como a dor de cacos de vidros entrando por todo meu corpo
Grito, blasfemo, amaldiçôo minha família e até o próprio Deus!
Sem entender mais quem me governa,
Enquanto minha alma sangra através das chagas,
Essas eternas.

Por fim minha alma serena
Em algum lugar jaz em plenitude
A leveza entorna meu espírito mais uma vez
Essa noite, e não mais que essa noite,
Foi a última das que chorei por ti.

terça-feira, 17 de março de 2009

O "Ç"

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ççççççççççççççççççççççççççççççççççççççç...

Esse é o "ç".
Falta de criatividade é foda...

quinta-feira, 12 de março de 2009

“Era mentirinha...”

Se tem uma coisa que eu realmente gosto e me divirto muito é uma boa e velha lorota. De verdade mesmo. Acho extremamente divertido. Quando sou eu que conto então acho mais divertido e anestésico ainda. Ô coisa bem boa disfarçar a verdade, (aquela coisa deveras sem graça que dizem que existe). O fato é, como o Quintana já disse, “a mentira é uma verdade que esqueceu de acontecer”. Gente, sinceramente, “acontecer de verdade” é um mero detalhe...

Crianças mentem, adolescentes mentem, adultos mentem (mais que crianças), idosos mentem, até meu cachorro mente, ele faz uma puta manha quando chego perto, como se estivesse morrendo, pra eu ficar ao lado dele. Quando saio e o observo de longe ele não ta mais nem aí. Mas não é das mentiras dos cachorros que gosto. O que eu mais gosto mesmo, aí falando bem sério, é a tipicidade da mentira humana. Essa é fascinante.

Existem pessoas que mentem pra deixar uma situação mais engraçada, fantasiosa, divertida, essas geralmente são as crianças (mas acho que me encaixo nesse perfil também). É a boa e velha fábula, onde sempre existe um herói pra situação. São como alguns livros e filmes, a gente sabe que não é verdade mas é tão divertido no momento que até “acontece” mesmo. Na verdade é uma coisa bem inocente e burra, mas as pessoas sempre acreditam porque é uma “mentira que faz bem” e rende algumas horas numa mesa de bar. Ninguém iria conversar com alguém, ou ainda “trepar” com alguém que dissesse de cara “eu sou um nada, vivo endividado, fodido, e tenho vários problemas em casa. Não tenho auto – confiança nenhuma e me acho feio embora todos dizem ao contrário.” O sujeito já coloca o rótulo de mala na testa...

Bem, existe também a “mentira profissional”. Essa é a mais pura verdade! Ela nunca esquece de acontecer e geralmente está nas pessoas que mais tem “moral” em suas sociedades. Imagina só, você está doente e vai a um médico e ele diz: “Bah tchê, hoje ta foda de te atender. É que bebi demais ontem e usei muita cocaína. Além disso, peguei um travesti, esfolei meu pau batendo punheta enquanto ele comia meu cu e to com uma puta, mas uma puta dor de cabeça. Como se não bastasse, minha mulher, aquela feiosa que casei só porque era rica, ficou falando “horas” hoje de manhã que meu filho vai rodar na escola e que a culpa é minha porque ando muito ausente. Eu sei que ela ta falando ausente porque não compareço, se é que tu me entendes, e sei também que isso não tem nada a ver com meu filho... mas ainda que eu gostasse de mulher, comer aquela mocréia é foda né? Mas vamos lá, eu tenho que te operar né? Vira esse cuzao pra cima que eu realmente tenho tesão em operar hemorróidas!” Porra, não dá pra ouvir isso né?! Outra ainda, imaginem um advogado falando pra um cliente, “senhor, não posso aceitar esses honorários de um milhão de reais e nesse exato momento vou ligar pra procuradoria e entregar o senhor, pois o que me pedes não posso fazer porque sou muito ético e o senhor é realmente culpado por essas fraudes, roubos e assassinatos. Acho melhor o senhor admitir tudo isso e ir para a cadeia para todos nós dormirmos tranqüilos e assim construirmos um Brasil melhor”. Cheguei a rir escrevendo isso... Ou ainda, imaginem o Lula dizendo que realmente não sabe de nada do que acontece no Congresso, que não viu o mensalão, que o Brasil não está em crise e que se chegar alguma crise vai ser só uma “marolinha”... opa, essa não precisa imaginar, ele realmente conta.

Enfim, além da mentira profissional, existe a mentira conjugal e a lorota familiar. São as mentiras que acontecem dentro de uma casa. Vamos instaurar o caos, o filho chega da escola e diz, “mãe, matei aula e fui fumar maconha com meus amigos, tava bem divertido e acho que vou repetir o ano.” E mamãe responde “tudo bem seu merda, tu é resultado de uma porra de uma gravidez acidental e to mais preocupada com o teu pai que tem uma amante a uns dez anos e fica me deixando de lado, ando pensando em me matar porque já me sinto velha pra arranjar alguém pra dar.” Imagine as nossas mães falando em “dar” e que gostam de “foder” (desculpem o linguajar, mas é pra chocar mesmo). Chega a ser mais forte que ela falar que quer se matar. Mas continuando a cena “cotidiana”, aí chega o pai na sala e fala, “sua burra que não fode direito, vou te corrigir, eu tenho a mesma amante há 15 anos e temos até um filho, bem mais bonito e esperto que esse aí. Ah, e lembra aquele financiamento que fiz no teu nome dizendo que era pra reerguer a empresa? Fiz uma viagem com ela pra Punta e paguei de grandão numa mega suíte, tu deverias ter visto!” Pra fica mais real, chega o irmão mais velho e diz, “vou fazer uma viagem de estudos, onde não vou estudar nada e vou beber tudo o que conseguir fazendo turismo, já reservei tudo. Sei que estamos mal de grana, mas grande coisa, virem-se pra pagar, já ta tudo certo. Ah, e outra coisa, preciso trocar meu carro porque na faculdade to virando piada, e como não trabalho, pai, trata de não ser inútil e te mexer pra isso.” Se não houvesse a “mentirinha”, imaginem como seria o almoço de todas as famílias que ainda existem...

Concluindo “pepesoal”, a tipicidade da mentira é imensa. Namorados mentem que não olham e que não desejam mais ninguém, adultos mentem quando mais convêm, “crianças” contam histórias sem pé nem cabeça, funcionários se dizem amigos dos patrões, pessoas escondem paixões e recalques infinitos, é uma infinidade de situações onde sempre poderíamos dizer no final “era mentirinha”, porque de fato, sempre é. Felizes são as pessoas que podem olhar no rosto de quem gostam e dizer, “menti por causa disso, daquilo e daquele outro” e as conseqüências não serem tão catastróficas. A maior mentira é condenar a própria mentira, porque geralmente não temos condições de encarar a verdade nua e crua. Acho que a verdade, agora falando da verdade mesmo, aparece naturalmente quando não nos importamos com o que vão pensar de nós, conseqüências dos nossos atos, culpas, aprovação paterna e materna, dinheiro, política, dinheiro, fidelidade, dinheiro... hehehehe E por aí vai.
Talvez “ser verdadeiro” seja uma camiseta velha, uma calça suja e um violão barato. Um dia ainda chego lá! Até lá vou contando uma lorotinha aqui, outra ali, outra acolá...

quarta-feira, 11 de março de 2009

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é... ainda que eu escreva claramente não é possível entender mesmo...
definitivamente não faz diferença mesmo...