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Comediante. Sou comediante e vivo todos os dias essa comédia que é a vida. Se a tua não está engraçada é porque não estás olhando pelo prisma certo. No fim das contas, por mais que tenhas responsabilidade, honra e valores, tudo vai ser resumir numa única sentença: "Se phodeu. Virou banquete de vermes." Não gostou? Te phode! Não pedi para gostar! ;)

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Doses de realidade em tempos modernos

O que é um poema de amor senão o desamor completo?
A melancolia de um calor no peito,
Um frio na barriga,
A estória inacabada,
Ainda que unilateralmente.

O que é um poema de amor senão um hino a solidão?
Um cântico solitário.
Tal qual o tolo lobo que uiva para a lua,
astro intocável,
Em vão.

O que mais pode ser um poema de amor senão palavras de saudade
Aquelas que enumeram dias sempre no mesmo assunto
Sentindo-se o ser insuportável
De tanto refletir sobre o que não necessita mais de reflexão.

Uma náusea, uma pontada,
Um ferimento pelo fio da própria espada,
posta ao uso, de quem por fim,
só quis amar.

A modernidade dos tempos coloca o amor como estrada para a eterna solidão.