Termo condicional tardio enraizado em meus pensamentos, assim surge:
E se luz não se refletisse no teu sorriso?
E se a tua voz não fosse única aos meus ouvidos?
E se a lua, debochada conselheira dos amantes, não fosse tão tua ao ouvir meus lamentos?
E se meu envenenado coração ainda não estiver um deserto seco?
Talvez um sentenciado não?
Talvez um tímido e engasgado sim?
Talvez tuas roupas pelo chão?
Talvez fosse simples assim?
Quem sabe seja a situação?
Quem sabe seja o destino?
Quem sabe, às vezes, sabe não?
Quem sabe eu saiba ser sozinho?
Mas é o “se”: e se tu quiseres?
E se eu quiser?
E se não possamos?
Como vamos saber?