Esse poema é para quando faltar alguém
Alguém para receber uma boa notícia
Um ligeiro comentário cotidiano
Ou ainda o simples telefonema “pensei em você”
É o poema da ausência não dolorosa
Daquela cicatriz turra sobre a pele
Impercebível aos olhos cansados
Mas que está lá, branquinha, quase rala no peito.
É o poema do instante
Aquele que paralisa nosso olhar através da janela do ônibus
Que fita a vista da sacada da casa
E não encontra nada e nem ninguém
Somente uma generosa lembrança que condensa o ar
É o poema da risada
Da nostalgia de como tudo era divertido
Das manias irritantes e das toalhas molhadas sobre a cama
É também o poema da saudade
Mas não de reviver o já vivido
Mas sim da vontade de congelar aquele momento para que ele nunca terminasse
O simples calorzinho no coração,
Aliado ainda ao olhar perdido,
As lembranças das manias “insuportáveis”,
A vontade de viver perpetuamente naquele tempo,
São as razões desse poema...
Que não possui qualquer fragmento de razão.
Alguém para receber uma boa notícia
Um ligeiro comentário cotidiano
Ou ainda o simples telefonema “pensei em você”
É o poema da ausência não dolorosa
Daquela cicatriz turra sobre a pele
Impercebível aos olhos cansados
Mas que está lá, branquinha, quase rala no peito.
É o poema do instante
Aquele que paralisa nosso olhar através da janela do ônibus
Que fita a vista da sacada da casa
E não encontra nada e nem ninguém
Somente uma generosa lembrança que condensa o ar
É o poema da risada
Da nostalgia de como tudo era divertido
Das manias irritantes e das toalhas molhadas sobre a cama
É também o poema da saudade
Mas não de reviver o já vivido
Mas sim da vontade de congelar aquele momento para que ele nunca terminasse
O simples calorzinho no coração,
Aliado ainda ao olhar perdido,
As lembranças das manias “insuportáveis”,
A vontade de viver perpetuamente naquele tempo,
São as razões desse poema...
Que não possui qualquer fragmento de razão.