Réplica explosiva, desvairada e às vezes até sem razão
Independente do humor se faz tomada pela ternura
Sempre suave, como da tua desejável pele é a textura
O labirinto do teu olhar em constante doação ao perdão
Perco-me nos infindáveis caminhos da tua fala e mãos
Carregando-me aos consolos, ainda que tenhas dúvidas
Faz-se certeza a tua palavra de luz a minha escura
Para aliviar de mim qualquer tipo de desilusão
Zelas pelo sentimento mais valioso do universo
Ainda que os supérfluos tentem em vão embaçar
Deixa quem a rodeia em uma constante aquarela
Não se culpa uma estrela pelo seu próprio brilho
Nem a um pavão pelas cores das suas belas penas
Tão pouco a ela, pela própria beleza de ser bela
*Esse é um poema que fiz para um “pavão” amigo que sempre transforma as tempestades da minha vida em mares caribenhos. Nanda, obrigado por seres minha amiga e deixares o mundo bem menos chato. Como tu mesma dizes, “um beijo e um queijo” pra ti.
André